Argos (filho de Frixo) foi o responsável por construir a embarcação e, por isso, ela foi batizada com o seu nome.
Os argonautas, com dificuldade, conseguiram chegar ao seu destino. Lá, o rei do local impôs duras condições para dar o Velocino a Jasão. Dentre elas, ele teria que arar um campo, que era guardado por touros cuspidores de fogo, e enfrentar guerreiros mortos-vivos. O príncipe nunca teria conseguido realizar tais tarefas se não fosse por Medeia: uma feiticeira, filha de Eetes, que se apaixonou pelo herói e o ajudou com poções capazes de fazer os touros pararem de cuspir fogo e de destruir os guerreiros.
Após cumprir todas as tarefas, Jasão teve que passar por um dragão que nunca dormia. Para tanto, novamente contou com a ajuda de Medeia, que pôs o dragão em um sono profundo. A jornada de volta para casa em nada fora mais fácil que a ida. Depois de complicações, Jasão e os Argonautas estavam em Tessália e portavam o Velocino de Ouro.
Quando chegaram na terra natal de Jasão, Medeia, que havia voltado junto à tripulação, planejou a morte do tio de Jasão, atual rei da cidade. Os dois se casaram e, depois de alguns anos, Jasão deixou Medeia para relacionar-se com Gláucia. Como vingança, a feiticeira matou a amante e os filhos que havia tido com o herói. O mito é muito extenso e já envolveu Isaac Newton, que especulou em que ano a viagem ocorreu.
Um detalhe interessante é que Jasão, quando foi exilado de Tessália (na época em que seu tio assumira o trono), viveu com Quíron (famoso centauro, responsável por treinar Héracles) e por ele foi treinado.
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